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3 mil manifestantes atacam casa do prefeito e depredam Câmara Municipal em Coari (AM)

Por Reginaldo Spínola
Cerca de em policiais militares
foram enviados ao município de Coari, no Amazonas, na manhã desta quinta-feira
para assegurar a proteção do patrimônio público e de parte da população. O
município está em situação de alerta, após a casa do prefeito Igson Monteiro e
do irmão dele, o vereador Iliseu Monteiro (PMDB), terem sido atacadas por mais
de três mil pessoas.
A casa do prefeito, que está no
cargo interinamente, foi incendiada pelo grupo. A maioria dos revoltados é
prestador de serviços e servidores municipais que alegam estar sem receber
desde outubro do ano passado. Igson é o vice de Adail Pinheiro (PRP), que teve
o mandato cassado pela Justiça no final de 2014.

A casa do irmão do vice-prefeito
também foi depredada. Os manifestantes arremessaram eletrodomésticos na rua,
como fogão e geladeira, e atearam fogo. O carro do vereador que estava em
frente à residência também foi depredado.
A falta de pagamento dos
servidores e prestadores está causando problemas na economia do município e
atingindo famílias. Comerciantes e mototaxistas alegam que os serviços estão
sendo prejudicados, como o transporte. A categoria tem apoiado as
manifestações, que resultaram em ações de vandalismo.
A fúria da população também
atingiu órgãos públicos do município, como a Câmara Municipal de Coari. Os
manifestantes tentaram invadir a sede do poder legislativo municipal em protesto
contra os vereadores da situação. Portas e janelas foram quebradas.
A Polícia Militar que atua no
município reforçou a segurança na Câmara Municipal e na Prefeitura de Coari,
mas o efetivo não é suficiente para conter a onda de quebra-quebra e roubos que
ocorrem no município. Segundo moradores, ladrões estão aproveitando a situação
para saquear lojas e residências. Alguns moradores tiveram as casas saqueadas.
Por três vezes, em 2014, o Ministério Público do Estado do
Amazonas (MPE-AM) pediu na Justiça a intervenção no município de Coari. Todas
as vezes, o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas.
Adail Pinheiro (PRP) foi cassado pela Justiça após ser
condenado por chefiar uma rede de favorecimento à prostituição.
Informações: O Globo


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