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Romaria à Cova de Pedro atrai milhares de fiéis a Ribeirão do Largo

Por Reginaldo Spínola
Milhares de romeiros compareceram
nesta quarta-feira (29), à tradicional Romaria à Cova de Pedro, em Ribeirão do
Largo.
Mesmo com a chuva e o frio os
fieis não desistiram de ir até o local da romaria para fazer pedidos, cumprirem
suas promessas e participarem da Santa Missa que este ano foi presidida pelo
padre Alexandre.
O evento marca os 91 anos de
falecimento de Pedro Afonso do Nascimento, que de acordo com diversas versões
teve sua vida ceifada de forma violenta, entrando assim no rol dos santos
populares, isso faz aumentar a fé e a religiosidade em torno da peregrinação ao
pequeno município de 8.713 habitantes, no sudoeste da Bahia.
Desde a sua morte, o local onde
fora assassinado e enterrado virou um centro de peregrinação constante e
romaria anual, transformando assim a “Cova de Pedro”, como é mais
conhecida, como um importante santuário local e hoje também como um centro de
importância econômica para o município de Ribeirão do Largo, já que no dia das
festividades, inúmeros comerciantes e consumidores de toda a região vem para o
local. (Ribeirão Noticias/Fotos: Luís Marcos Vieira Santos)

CONHEÇA A HISTORIA DA “COVA DE
PEDRO”
Pedro Afonso do Nascimento – A
construção de um santo popular
No ano de 1925, Ribeirão do
Largo, na época quando ainda era povoado, haveria de presenciar um fato
histórico que marcaria para sempre a região, promovendo comoção social e
influência sobre o cotidiano da população.
A história da Cova de Pedro teve
inicio no dia 12 de abril de 1925 com a morte de Pedro Afonso do Nascimento,
mais conhecido como Pedro de Ana Rita (sua mulher) que fora brutalmente
assassinado.
Contam os mais velhos, que Pedro
teria sido morto em 1925, a mando de um fazendeiro, após um suposto episódio de
traição conjugal. Amarrado com cordas e arrastado por um cavalo, o vaqueiro foi
obrigado a cavar a própria sepultura, mas mesmo tendo recebido pauladas e
facadas, permaneceu vivo.
Os dois criminosos que receberam
a missão de eliminar Pedro tentaram atirar, porém a arma não disparou, assim
relata a história, passada de geração em geração em Ribeirão do Largo. O
vaqueiro então teria dito aos algozes que só morreria com um golpe da sua
própria faca e entregou o objeto a um deles para a consumação do homicídio.

A violência com que o crime foi
perpetrado, aliado ao sofrimento da vítima e seus supostos poderes
sobrenaturais, alimentaram a lenda, que até hoje atrai milhares de pessoas ao
local.

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